Parlamentares da oposição acrescentaram, na quarta-feira 14, as conversas telefônicas do presidente Jair Bolsonaro com o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) no pedido de impeachment que foi protocolado em 30 de março.
No documento original, os líderes justificaram a necessidade de afastamento do presidente a partir do uso das “Forças Armadas para promover seu projeto autoritário de poder, o que configura crime de responsabilidade”.
Para eles, o diálogo entre o presidente e o senador mostra a tentativa de impedir o livre funcionamento do Poder Legislativo.
“Em um período de menos de 20 dias, o presidente cometeu uma série de crimes de responsabilidade. Além de ‘cooptação às Forças Armadas’, ele agora tenta impedir o livre funcionamento do Senado e constrange os ministros do STF”, diz o senador Jean Paul Prates (PT-RN), líder da minoria na Casa.
O presidente é um serial killer constitucional, sua irresponsabilidade está matando e por isso ele não pode permanecer no cargo. A Câmara precisa reagir e abrir o processo de impeachment”, acrescenta o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ).
Além de Prates e Freixo, o pedido é assinado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP), o deputado Alessandro Molon (PSB/RJ) e o deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP).
Leia o documento na íntegra.
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