CartaExpressa
Operação Escudo: 6 das 16 ações com mortes não tinham PMs com câmeras, diz porta-voz
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as imagens de sete das dez ações com câmeras já foram encaminhadas ao Ministério Público
A Polícia Militar de São Paulo informou nesta segunda-feira 7 que seis das 16 ações com mortes na Operação Escudo não tinham policiais com câmeras instaladas em suas fardas.
A operação foi deflagrada após a morte de um soldado da Rota no Guarujá, no litoral paulista. O governo de Tarcísio de Freitas promete manter a ação por pelo menos um mês. O bolsonarista e seu secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, têm defendido a conduta policial e minimizado o número de mortes.
Enquanto isso, entidades de defesa dos direitos humanos confirmam ter recebido relatos de tortura.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as imagens de sete das dez ações com câmeras já foram encaminhadas ao Ministério Público. O coronel Pedro Luiz de Souza Lopes, porta-voz da pasta na Operação Escudo, disse ainda haver relatos de que uma das câmeras estava sem bateria ou não registrou toda a ação.
O governo Tarcísio informa que as polícias Militar e Civil prenderam 181 pessoas desde o início da operação, além de terem apreendido 495 quilos de drogas e 22 armas.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.