CartaExpressa
Olinda cancela Carnaval de rua para conter casos de Covid e Influenza
O prefeito Professor Lupércio (Solidariedade) prometeu um auxílio financeiro para quem depende da festa


A prefeitura de Olinda anunciou nesta quarta-feira 5 o cancelamento do Carnaval de rua pelo 2º ano consecutivo para evitar a proliferação dos casos de Covid-19. A decisão também levou em conta a alta dos diagnósticos de Influenza.
Em coletiva de imprensa, o prefeito Professor Lupércio (Solidariedade) prometeu um auxílio financeiro para quem depende das festas, pelas quais circulam mais de 4 milhões de pessoas.
A gestão anunciou a criação de linhas de investimento em dois eixos: uma chamada de Auxílio do Carnaval e a outra de Circuito Cultural: Fomento à Cultura, com o objetivo de beneficiar quem atua na cultura popular e tradicional do município, além dos ambulantes que trabalham no Carnaval.
Ainda de acordo com a secretaria de Cultura, as iniciativas devem seguir os moldes do que foi praticado em 2021, embora os detalhes ainda não tenham sido divulgados.
Em 2021, artistas, agremiações e grupos receberam 35% do cachê pago no carnaval de 2020. O limite estabelecido foi de 10 mil reais. Catadores cadastrados em cooperativas de reciclagem receberam 250 reais. A previsão é de que esses pontos sejam mantidos. O outro eixo foi criado para incentivar a realização de festivais municipais, com um edital para concepção e execução de festivais multiculturais.
Em Pernambuco, a epidemia de Influenza associada à da Covid-19 tem causado saturação da rede de saúde, com pessoas enfrentando filas para conseguir atendimento médico e pacientes aguardando leitos.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.