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O que está em jogo na negociação entre o PT e o bloco de Rodrigo Maia

O partido vetou o apoio ao candidato de Bolsonaro, mas ainda não cravou apoio ao bloco articulado pelo demista

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM)
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O PT definiu veto ao candidato de Bolsonaro à presidência da Câmara, mas não cravou apoio ao bloco articulado por Rodrigo Maia (DEM), ainda sem postulante definido.

Firmou-se consenso pelo veto a qualquer candidatura apoiada pelo presidente, por um debate de programa e para tentar apresentar uma candidatura de oposição. “Podemos entrar no bloco do Maia e apresenta um candidato ou entra sem candidato. Ou então, fora do bloco. São opções em debate, mas nada disso foi votado”,  diz um integrante do partido ouvido reservadamente por CartaCapital.

Por ora, o capitão vai com Arthur Lira, do PP, único deputado oficialmente candidato ao cargo. Na semana passada, mais de uma dezena de líderes do partido defendia negociar com ele. Na reunião de ontem, a onda refluiu. Segundo relatos, parlamentares que advogavam pelo acordo não tocaram mais no assunto.

Com 54 deputados, o PT tem hoje a maior bancada da Câmara. Pode, portanto, desequilibrar o jogo para um lado ou para outro. Em troca do apoio à chapa de Maia, o partido pode ter a primeira vice-presidência. Petistas confirmam o encontro com o demista e seu aval à proposta. Pede-se também que o candidato apoiado pelo partido se comprometa a colocar em pauta ao menos um processo de impeachment – Maia engavetou mais cinquenta.

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