CartaExpressa

O forte discurso de Cristina Kirchner sobre o governo de Alberto Fernández, após votar na Argentina

A vice se afastou do presidente ainda no início da gestão

Ato de Cristina Kirchner em La Plata em 17 de novembro de 2022. Foto. Luís Robayo/AFP
Apoie Siga-nos no

A vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou, após votar neste domingo 22, esperar “um país mais sensato” após o pleito presidencial, porque “será necessário muito acordo para ver como sairemos da confusão de ter uma dívida de 45 bilhões de dólares” com o Fundo Monetário Internacional.

Trata-se de uma referência ao empréstimo contraído em 2018 pelo neoliberal Mauricio Macri, então presidente da República.

Provocada por um jornalista sobre sue papel no governo do presidente Alberto Fernández, CFK disse que sua gestão “terminou em 2015” [ano do fim de seu segundo mandato na Casa Rosada] e que agora é apenas vice-presidenta e presidenta do Senado.

“Em 2020, quando este governo tinha um ano, falei sobre as diferenças que tínhamos, sobre os funcionários que não funcionam”, declarou neste domingo. “Disse que era preciso alinhar preços, salários, tarifas, aposentadorias e  não fui ouvida. Em um país de caráter presidencialista, quem decide sempre é o presidente, para o bem ou para o mal.”

Cristina ainda reforçou que seus governos “são muito bem lembrados”, a ponto de sua chapa com Fernández ter vencido a eleição de 2019 no primeiro turno contra Macri.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.