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O elemento Alckmin não necessariamente inviabiliza uma frente de esquerda, diz Medeiros

Se essa frente tiver uma identidade de esquerda, aí a contradição de estar nela é do Alckmin, afirma o presidente do PSOL

O elemento Alckmin não necessariamente inviabiliza uma frente de esquerda, diz Medeiros
O elemento Alckmin não necessariamente inviabiliza uma frente de esquerda, diz Medeiros
O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, em entrevista a CartaCapital
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O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que uma aliança entre o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin pode dificultar, mas não inviabiliza o apoio do partido à candidatura do petista em 2022.

“O elemento Alckmin é um dificultador, mas não necessariamente vai inviabilizar essa construção”, disse Medeiros em entrevista ao site Poder360. “O fundamental é saber o que essa frente vai defender. Se essa frente tiver um programa, uma identidade de esquerda, bom, aí a contradição de estar nessa frente é do Geraldo Alckmin, não é nossa”.

O dirigente partidário disse ainda que “não faz muito sentido pensar numa frente democrática de esquerda que tenha no seu interior partidos ou lideranças que não compartilham dos nossos valores”.

“O João Doria, o Mandetta, o Amoedo e também o Alckmin se abstiveram de impedir que essa tragédia [o governo Bolsonaro] acontecesse no nosso país. É um erro ter a presença de Alckmin”, acrescentou.

Alckmin, que deixou o PSDB, estuda se filiar ao PSB para ser vice de Lula ou ao PSD para se candidatar novamente ao governo do estado.

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