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O Brasil tem 15% de eleitores nazistas, anticiência e homofóbicos, diz Ciro

O pedetista também minimizou seu baixo desempenho nas pesquisas, que o mostram distante de um segundo turno

O vice-presidente do PDT, Ciro Gomes. Foto: Divulgação/PDT
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O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes (PDT), tentou explicar nesta quinta-feira 26 a relativa competitividade de candidatos bolsonaristas a governos estaduais, como Cláudio Castro (PL), um dos líderes das pesquisas no Rio de Janeiro, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), que disputa com Márcio França (PSB) o segundo lugar, atrás de Fernando Haddad (PT), em São Paulo.

Em entrevista à CBN Campinas, Ciro disse ser necessário “pedir ao povo que paremos todos para raciocinar”.

“O Brasil tem 10%, 12%, 15% de eleitores que se identificam com Bolsonaro. São nazistas, mesmo, fascistas. São anticiência, são homofóbicos. Acreditam na Terra plana, exploram a religiosidade popular, exploram os temas da moral popular que o PT e esse identitarismo estúpido acabam aperfeiçoando”, avaliou. “Isso são 10%, 12%, o que explica por que o Tarcísio, um cara do Rio de Janeiro, chega aqui em São Paulo e, só porque é candidato do Bolsonaro, já está rivalizando com os primeiros.”

O pedetista também disse ser necessário romper a “polarização” entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) e minimizou seu baixo desempenho nos levantamentos, que o mostram distante de um segundo turno.

“O nível de atenção do povo com eleição, com política, é quase nenhum. Pudera: 78 de cada 100 famílias estão no recorde de endividamento, 65 milhões de pessoas estão humilhadas com o nome no SPC, 70 de cada 100 trabalhadores desistiram de procurar emprego, estão desempregados ou estão na informalidade mais selvagem, o salário mínimo tem o pior poder de compra dos últimos 15 anos… É um grande caos acontecendo no Brasil.”

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