CartaExpressa
O 7 de Setembro foi sequestrado por fanfarronice e ameaças, diz general Santos Cruz
O militar lembrou que Bolsonaro ignorou em seus discursos as vítimas da Covid-19
O general Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, declarou que o 7 de Setembro foi sequestrado por interesses pessoais do presidente.
“Um dia sequestrado por interesses políticos, por interesses pessoais, com discursos com fanfarronice, com ameaça. Isso não é bom num dia de celebração da nossa independência. Por isso que a gente ficou independente: para se desenvolver economicamente, socialmente, politicamente, e não para ficar só com briga e fanfarronice política”, disse o militar da reserva ao jornal O Globo.
Bolsonaro, reforça Santos Cruz, “falou mais das confrontações entre os Poderes do que dos problemas reais que o Brasil tem”
“Na hora de homenagear aqueles que nós perdemos para a Covid, de a gente espalhar um sentimento de solidariedade com aqueles que estão passando necessidade, desempregados… Infelizmente o 7 de Setembro foi transformado em um momento puramente político. É lastimável isso aí”, completou.
Relacionadas
CartaExpressa
Governo de Portugal nega ter plano de reparação por escravidão a ex-colônias
Por CartaCapitalCartaExpressa
Haddad entra em ação para tentar barrar PEC que turbina salários de juízes
Por CartaCapitalCartaExpressa
Felipe Neto é autuado por injúria após chamar Lira de ‘excrementíssimo’
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.