CartaExpressa

Número de brasileiros registrados como MEIs chegou a 13,2 milhões em 2021

No mesmo ano, a modalidade correspondia a 69,7% do total de empresas no País e a 19,2% do total da massa formal

Foto: Patrícia Cruz/Sebrae
Apoie Siga-nos no

Um ano após o pico da pandemia de Covid-19, em 2021, o número de brasileiros registrados como MEI (Microempreendedor Individual) chegou a 13,2 milhões. Uma alta de 2 milhões se comparado ao ano anterior, 

É o que revela o levantamento do IBGE, divulgado nesta quarta-feira 4.

Naquele ano, o número de MEIs correspondeu a 19,2% da massa produtiva em condições formais.

O levantamento “Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais 2021”, ainda mostra que o movimento gerou um aumento no número de microempresas no Brasil, que saiu de 64,7% em 2019 para 67,3% em 2020, subindo a 69,7% em 2021.

A ligação com a pandemia se dá, uma vez que, em 2019, havia 9,6 milhões de microempreendedores no País. No ano seguinte, esse contingente foi a 11,2 milhões e em 2021, chegou ao total de 13,2 milhões.

As regiões que tiveram o maior registro de MEIs foram:

  • São Paulo, o estado com mais MEIs, 3,6 milhões (27,2%);
  • Rio de Janeiro, com 1,5 milhão (11,5%);
  • Minas Gerais, com 1,5 milhão (11,1%);
  • Paraná, com 825,8 mil (6,3%);
  • Rio Grande do Sul, com 799,1 mil (6,1%).

Segundo o IBGE, 53,3% dos MEIs eram homens, e 46,7% eram mulheres. Na média nacional, os microempreendedores tinham cerca de 40,7 anos em 2021.

Destes, 47,6% dos MEIs eram brancos; 31,0%, pardos; 4,8%, pretos; 0,7%, amarelos; 0,2%, indígenas; e 15,7% não tinham os dados raciais nos cadastros.

Apenas 13,3% dos MEIs cursaram o nível superior completo.

Quanto ao tipo de serviço prestado pelas microempresas, 1,197 milhão de trabalhadores são do ramo de Cabeleireiros e tratamentos de beleza, cerca de 9,1% do total de microempreendedores do País.

O ramo de Serviços representou 50,2% dos MEIs.

Outros 29,3% estavam no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas; 10,8% na Indústria geral; 9,4% na Construção; e apenas 0,3% na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.