CartaExpressa
Novo ministro da Saúde diz que lockdown não pode ser política de governo
Para ele, é preciso assegurar que a atividade econômica continue
O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na segunda-feira 15 que lockdown só deve ser aplicado em “situações extremas” e “não pode ser política de governo”.
“Esse termo de lockdown decorre de situações extremas. São situações extremas em que se aplica. Não pode ser política de governo fazer lockdown. Tem outros aspectos da economia para serem olhados”, afirmou à CNNBrasil.
Para ele, é preciso “assegurar que a atividade econômica continue”. “A gente precisa gerar emprego e renda. Quanto mais eficiente forem as políticas sanitárias, mais rápido vai haver uma retomada da economia”.
Na entrevista, quando perguntado sobre tratamento precoce, Queiroga defendeu que “é algo que precisa ser analisado para que a gente consiga chegar a um ponto comum que permita contextualizar essa questão no âmbito da evidência científica e da ciência”.
“Isso é uma questão médica. O que é tratamento precoce? No caso da Covid-19, a gente não tem um tratamento específico. Existem determinadas medicações que são usadas, cuja evidência científica não está comprovada, mas, mesmo assim, médicos têm autonomia para prescrever”, ponderou.
Relacionadas
CartaExpressa
Malafaia ataca Moraes e minimiza minuta golpista em ato no Rio
Por CartaCapitalCartaExpressa
Castro confirma participação em ato de Bolsonaro e deve usar o palanque para se defender
Por CartaCapitalCartaExpressa
Malafaia ataca Moraes e minimiza minuta golpista em ato no Rio
Por CartaCapitalCartaExpressa
Formação de professores terá que ser pelo menos 50% presencial, decide Conselho Nacional de Educação
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.