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Nos EUA, Bolsonaro ataca a esquerda e tenta se afastar de responsabilidade por terrorismo no DF

Cerca de 200 bolsonaristas foram presos após invadir áreas do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Mauro Pimentel/AFP
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou na noite deste domingo 8, via redes sociais, sobre os atos terroristas promovidos por seus apoiadores em Brasília. Eles invadiram áreas do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.

Aproximadamente 200 bolsonaristas foram presos em flagrante pela ação golpista, segundo o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino.

“Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, escreveu o ex-capitão.

Ele acrescentou: “Ao longo do meu mandato, sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade”.

Bolsonaro disse, por fim, repudiar “as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do Executivo do Brasil”.

Nesta tarde, Lula disse que seu antecessor sempre estimulou a invasão às sedes do STF e do Congresso e só não incentivava a entrada no Palácio do Planalto porque ocupava o prédio. “Isso também é da responsabilidade dele e dos partidos que sustentam ele, e tudo isso vai ser apurado com muita força e muita rapidez”, afirmou o petista.

Desde 30 de dezembro, o ex-presidente está em Orlando, na Flórida (EUA).

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