O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou que convidará a diretoria do Banco Central a se demitir, caso seja eleito em outubro deste ano.
Segundo ele, não haveria quebra de contrato, já que nos primeiros seis meses de governo seria revogado o atual estatuto da autonomia “tal como foi votado”.
“No primeiro dia do meu governo – nós somos todos cavalheiros -, a atual direção do Banco Central será convidada a se demitir. Ficou alguma dubiedade?”, perguntou Ciro em entrevista ao Manhattan Connection, do Canal MyNews, na quinta-feira 14.
“O Banco Central brasileiro comigo será mandatário, portanto gozará de uma autonomia operacional, mas para cumprir a menor inflação a pleno emprego. Hoje, o regime de metas de inflação determina apenas a perseguição da menor inflação, desconsiderando qualquer outra ordem de considerações ou valores, o que é um absurdo completo, criminoso num País com essa situação social e econômica. E só tem uma arma para atirar, que é a taxa de juros.”
Uma pesquisa PoderData divulgada nesta semana mostra que Ciro, o mais competitivo da terceira via, continua distante do segudno turno. Lula (PT) lidera a corrida, com 40% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 35%. O pedetista soma 5%, tecnicamente empatado com João Doria (PSDB) e André Janones (Avante), que têm 3% cada, e com Simone Tebet (MDB), com 2%.
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