O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, celebrou a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região de anular as buscas realizadas no âmbito da Operação Colosseum, em dezembro do ano passado.
A decisão unânime foi tomada pela Quarta Turma da Corte em um habeas corpus movido pelo advogado Walter Agra, que representa Ciro. O entendimento dos desembargadores é de que houve constrangimento ilegal.
“O Tribunal entendeu por unanimidade que eu fui vítima de arbitrariedade”, disse Ciro durante evento em São Paulo nesta terça-feira 22. O pedetista também afirmou não ter sigilo bancário ou fiscal e estabeleceu um compromisso para o caso de vencer as eleições em outubro.
“No meu governo, todos os meus auxiliares abrirão mão de sigilos bancário e fiscal, porque quando a gente aceita a vida pública, tem de abrir mão de certas franquias individuais”, afirmou. “Eu sou homem limpo e dou essa satisfação ao povo brasileiro.”
Um dos questionamentos apresentados pela defesa de Ciro é que Polícia Federal e Ministério Público Federal deflagraram as buscas sem elementos indiciários e com base apenas na palavra de delatores da Odebrecht e da Queiroz Galvão. Outro ponto contestado é a falta de contemporaneidade entre as suspeitas e a abertura da operação.
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