No G20, Queiroga debocha de acusações de crime contra a humanidade: ‘Vamos passear em Haia’

O ministro da Saúde e o presidente conversavam com o diretor-geral da OMS, em Roma

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, debochou das acusações de crimes contra a humanidade imputados a Jair Bolsonaro pela CPI da Covid, durante conversa neste domingo 31, em Roma, com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom.

 

 

Em dado momento de um breve diálogo às margens da cúpula do G20, Bolsonaro afirmou que é “o único chefe de Estado do mundo que está sendo investigado, acusado de genocida.”

Queiroga, então, emendou: “Eu também. Vou com ele [Bolsonaro] para Haia. Vamos passear lá.” O ex-capitão completou: “Alguns queriam que eu comprasse 200 milhões de doses em 2020. Não tinha vacina”.


O vídeo, editado, foi compartilhado nas redes sociais pelo próprio Bolsonaro.

O parecer do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, inclui Bolsonaro em nove tipos penais. Na relação, há crimes comuns, previstos no Código Penal; crimes de responsabilidade, conforme a Lei de Impeachment; e crimes contra a humanidade, de acordo com o Estatuto de Roma, do Tribunal Penal Internacional.

Contra Queiroga, pesam acusações de dois crimes: epidemia com resultado de morte e prevaricação, ambos previstos no Código Penal.

 

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