CartaExpressa

No fim da noite, bancada da bala consegue impedir novo imposto sobre armas na reforma tributária

Mais cedo, no primeiro turno da PEC, o mesmo destaque havia sido rejeitado

Sessão da Câmara dos Deputados sobre a reforma tributária. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

A bancada da bala na Câmara dos Deputados conseguiu se articular na noite desta sexta-feira 15 e excluiu da reforma tributária um trecho que incluiria armas e munições na lista de produtos sobre os quais incidirá o chamado imposto seletivo.

Para manter a tributação, seriam necessários pelo menos 308 votos, mas só 293 deputados votaram nesse sentido, enquanto 198 defenderam retirar as armas da relação. Mais cedo, no primeiro turno da PEC da reforma tributária, o mesmo destaque havia sido rejeitado com 326 votos.

A reforma tributária prevê a incidência de um imposto seletivo — apelidado de “imposto do pecado” — para desestimular o consumo de produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente.

A ideia inicial era que esse tributo se aplicasse a armas e munições, exceto aquelas destinadas à administração pública.

Os detalhes sobre a cobrança e os produtos a serem tributados nessa modalidade serão definidos posteriormente, por meio de lei complementar.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar