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Nikolas rompe silêncio sobre a prisão do primo por tráfico e critica oposição

Glaycon Raniere de Oliveira foi preso após ser interceptado pela Polícia Federal com 30 quilos de maconha no porta-malas do carro, em Uberlândia (MG)

Nikolas rompe silêncio sobre a prisão do primo por tráfico e critica oposição
Nikolas rompe silêncio sobre a prisão do primo por tráfico e critica oposição
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) resolveu se manifestar sobre a prisão de seu primo, Glaycon Raniere de Oliveira, após ser interceptado pela Polícia Federal com 30 quilos de maconha no porta-malas do carro, em Uberlândia (MG).

“Qualquer pessoa que cometa crime tem que pagar”, disse, neste domingo 1, em entrevista ao colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

O parlamentar ainda rebateu as críticas da oposição sobre o seu silêncio diante do episódio, que ocorreu no dia 23 de maio. Nikolas afirmou se tratar de uma ‘tentativa frustrada’ de desgastar a sua imagem.

“Para mim, não é uma situação que mereça que eu perca meu tempo, até porque não é algo que me envolva. Se qualquer pessoa, seja relacionada a mim de alguma forma ou não, cometer crime, ela tem que pagar por isso. É bem simples”, declarou.

“O que eu vejo é mais uma tentativa frustrada de desgastarem minha imagem. E, mais uma vez, sem sucesso. Sabe o que essa notícia muda para pessoas honestas? Nada”, completou.

Glaycon é filho de Enéas Fernandes (PL), tio de Nikolas que foi candidato a prefeito de Nova Serrana (MG) em 2024. Meses antes das eleições, Nikolas destinou mais de 1 milhão de reais em emendas à cidade, situação que foi lembrada por deputados que mencionaram o caso. Enéas foi derrotado por Fabio Avelar (Avante).

Entenda o caso

O carro de Glaycon foi interceptado após passar em alta velocidade pela rodovia BR-452. Ele disse que transportava a droga até Nova Serrana – a mais de 400 quilômetros de Uberlândia, onde aconteceu a abordagem. Uma segunda pessoa que estava no veículo foi liberada.

Após audiência de custódia, a Justiça decidiu que a prisão provisória deveria ser convertida em preventiva, por conta da grande quantidade de droga apreendida e a possibilidade de tráfico intermunicipal.

A CartaCapital, o advogado Alessandro Lemos, que representa Glaycon Fernandes, afirmou que o cliente é inocente e que isso será provado à Justiça.

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