O líder do governo Bolsonaro na Câmara, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), usou as redes sociais para se defender publicamente das acusações de envolvimento nas irregularidades na compra da vacina Covaxin.
Na mais recente delas, publicada nesta terça-feira 29, o parlamentar usou declarações recentes de Luis Miranda, deputado do DEM que o acusou na CPI, para se dissociar das suspeitas.
“A fala de Luis Miranda é clara: ‘para preservar, inclusive, a pessoa do Ricardo Barros, caso, porventura, não seja ele. Tentei evitar uma polêmica. Não tem prova que é ele’”, publicou.
A fala de Luis Miranda é clara: “para preservar, inclusive, a pessoa do Ricardo Barros, caso, porventura, não seja ele. Tentei evitar uma polêmica.
Não tem prova que é ele”. Reafirmo que quero transparência nesse caso e estou à disposição para esclarecimentos da CPI.
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) June 29, 2021
Barros também reiterou que está à disposição da CPI para prestar esclarecimentos. Em outras postagens, o deputado já havia feito a mesma afirmação.
O líder do governo tem se defendido das acusações de ter indicado a servidora do Ministério da Saúde Regina Célia, fiscal do contrato com a Covaxin. A nomeação da servidora, porém, foi assinada por Barros quando era ministro da Saúde.
A relação com a Precisa Medicamentos e a Global Saúde, empresas com o mesmo quadro societário e suspeitas de irregularidades no Ministério da Saúde, também foi abordada por Barros nos últimos dias.
No caso da Global, que envolve pagamento de 20 milhões por remédios nunca recebidos, Barros diz ter provado a sua inocência no processo. Já na Precisa, alega não ter relações.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login