O presidente Jair Bolsonaro voltou ao ataque contra o ex-presidente Lula (PT), líder das pesquisas de intenção de voto para as eleições deste ano. Em evento no Palácio do Planalto nesta quarta-feira 12, o ex-capitão, como de praxe, acusou sem demonstrar quaisquer evidências.
“Não tenho provas, mas vou falar. Como é que aquele cidadão (faz um sinal de nove dedos) está conseguindo apoios, apesar de uma vida pregressa imunda, já? Loteando ministérios. Para um partido, ofereceu a Caixa Econômica”, alegou.
Bolsonaro, ao contrário do que prometia como candidato, entregou o coração do governo ao Centrão. Um dos símbolos do avanço do outrora demonizado grupo de partidos é a nomeação, oficializada em agosto de 2021, de Ciro Nogueira (PP-PI) como ministro-chefe da Casa Civil.
Além disso, com a possível saída de 12 ministros para disputarem as eleições de outubro, o PL, partido de Valdemar Costa Neto, pretende ampliar a sua participação no 1º escalão do governo.
Ao jornal O Estado de S.Paulo desta quarta 12, parlamentares que integram a sigla dizem considerar ‘natural’ que Costa Neto deseje aumentar seu nível de influência na gestão Bolsonaro. O PL é o partido da secretária-geral de governo da Presidência da República, a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF).
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