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‘Não temos tempo a perder, Anvisa’, cobra instituto responsável pela Sputnik V

‘Esperamos que a ciência, e não a pressão de outro país, seja usada para a tomada de decisão’

‘Não temos tempo a perder, Anvisa’, cobra instituto responsável pela Sputnik V
‘Não temos tempo a perder, Anvisa’, cobra instituto responsável pela Sputnik V
A vacina Sputnik V. Foto: Pavel Korolyov/AFP
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O perfil oficial da vacina Sputnik V nas redes sociais cobrou de forma enfática a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para a aplicação do imunizante no Brasil.

“Prezada Anvisa, não temos tempo a perder – deixe-nos começar a salvar vidas no Brasil. Juntos. A Sputnik V foi autorizada em 61 países com uma população de mais de 3 bilhões de pessoas”, diz a publicação.

O Instituto Gamaleya, da Rússia, também argumentou que “testes clínicos em 5 países e vacinação no mundo real em mais de 40 países mostraram que a Sputnik é uma das vacinas mais seguras e eficientes do mundo. México, Argentina, Hungria e outros compartilharam publicamente dados de que a Sputnik V é a escolha mais segura”.

A página da vacina ainda afirma que o Instituto Gamaleya, responsável por seu desenvolvimento, compartilhou com a Anvisa “todas as informações e documentações necessárias, muito mais do que o utilizado para homologar a Sputnik V em 61 países”. E faz um apelo: “Esperamos que a ciência, e não a pressão de outro país, seja usada para a tomada de decisão”.

A Anvisa realiza na noite desta segunda uma reunião extraordinária de sua diretoria para avaliar os pedidos de importação da Sputnik V apresentados por estados e municípios. A agência está dentro do prazo estabelecido pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, que exigiu uma manifestação sobre o imunizante russo até o fim deste mês.

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