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‘Não temos como prever o futuro’, diz ministro sobre risco de racionamento de energia

Bento Albuquerque negou que o governo tenha demorado a agir para conter a crise energética

O ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Foto: Alan Santos/PR
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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, declarou nesta quinta-feira 2 que não há como prever o futuro, quando questionado sobre a chance de haver um racionamento compulsório de energia no País.

“As medidas que estamos adotando estão apresentando resultados, estão surtindo efeito, mas não temos como prever o futuro”, disse Albuquerque em entrevista à GloboNews.

Em junho, ao participar de uma audiência na Câmara dos Deputados, o ministro rechaçou a possibilidade. “Não trabalhamos com a hipótese de racionamento”, disse, à época.

Ainda durante a entrevista, o ministro negou que o governo tenha demorado a agir para conter a crise energética. Afirmou que, desde outubro, a gestão federal importa energia e aciona usinas termelétricas para preservar água nos reservatórios. Ele atribuiu a atual situação à piora da condição hídrica.

Bento Albuquerque disse também que os reservatórios vão esvaziar “de uma forma ou de outra”, “gerando energia ou não”, devido aos múltiplos usos da água, para fins como consumo, irrigação, transporte, entre outros.

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