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‘Não há qualquer sentido em me pedir para desistir’, diz Molon a Freixo

Pré-candidato do PSB ao Senado rebateu o colega de partido que cobrou sua saída da disputa em nome do acordo com o PT

Foto: Sérgio Francês/Câmara dos Deputados
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O pré-candidato do PSB ao Senado pelo Rio de Janeiro, Alessandro Molon, rebateu a cobrança pública feita por Marcelo Freixo para que o colega de partido desistisse de disputar o cargo em nome de um acordo com o PT no estado.

Em entrevista ao jornal O Globo, Molon se disse “perplexo” com as declarações do pré-candidato do PSB ao governo do Rio.

“A única candidatura ao Senado com condições reais de vencer o bolsonarismo é a minha”, disse Molon. “Ceciliano está muito atrás nas pesquisas. Dos seis partidos da coligação de Freixo, três me apoiam. Isso não é questão de capricho nem de vaidade. Não há qualquer sentido em me pedir para desistir“.

No Rio, PT e PSB chegaram a um acordo para ter Freixo como nome que concorrerá ao cargo de governador e André Ceciliano (PT) como senador. No entanto, Molon resiste.

“Nunca fiz acordo para ceder a vaga de pré-candidato ao Senado. Nem com Freixo, nem com o PT”, garante o pessebista. “Tenho 20 anos de vida pública honrada e sou conhecido como uma pessoa de palavra. Nunca empenhei minha palavra num acordo nesse sentido”.

Nesta semana, intelectuais encaminharam uma carta a Molon para que ele desista de disputar o cargo em favor da consolidação de uma aliança com o PT.

“A postulação de sua candidatura ao Senado, embora legal e legítima, e fundamentada em seus méritos indiscutíveis, coloca em risco a coalizão suprapartidária, o mais poderoso instrumento político que se logrou formar, em décadas”, diz a carta. “Nada justificaria colocar em risco a unidade, essa conquista extraordinária, que nos oferece a oportunidade de alcançar uma vitória histórica, elegendo Lula presidente e Freixo governador”, acrescentou.

Molon reagiu e afirmou que tem “uma lista de mais de cem intelectuais e artistas que me apoiam”.

“Todo dia ouço apelos para manter minha candidatura e não entregar a eleição ao Romário, que é o candidato do Bolsonaro”, reforçou.

 

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