A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apontou, nesta quinta-feira 17 que ainda não há evidências de que as novas variantes da Covid-19, EG.5 ou BA.6, escapem à imunização ou causem casos mais graves da doença.
As variantes passaram a chamar a atenção de pesquisadores desde que a Organização Mundial da Saúde registrou o aumento de 80% dos casos de Covid-19 a nível mundial entre 10 de julho e 6 de agosto, em comparação com os 28 dias anteriores.
Uma das hipóteses é que a EG.5, apelidada de Eris, e a BA.6, sub variante da Ômicron, estejam relacionadas aos casos. Ainda de acordo com a OMS, a EG.5 já foi identificada em 51 países e se tornou predominante nos Estados Unidos e Japão. Já a BA.6, foi relatada em Israel e na Dinamarca, segundo o tabloide inglês Mirror.
“Temos sempre estado atentos às variantes de Covid-19 para nos antecipar aos cenários. No momento, ainda não há evidências de que a EG.5 ou BA.6 escapem à imunização ou impactem em casos graves”, escreveu a ministra em suas redes sociais.
Nísia aproveitou o informe para reforçar a necessidade da vacinação de toda a população, e do uso de máscaras por pessoas imunocomprometidas. “Pessoas há mais de um ano sem vacina contra a Covid-19, principalmente aquelas em grupos prioritários, precisam receber a dose de reforço das vacinas bivalentes”, acrescentou.
Temos sempre estado atentos às variantes de Covid-19 para nos antecipar aos cenários. No momento, ainda não há evidências de que a EG.5 ou BA.6 escapem à imunização ou impactem em casos graves. As orientações seguem as mesmas. A vacina é ainda a melhor forma de proteção. (+)
— Nísia Trindade Lima (@nisia_trindade) August 17, 2023
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