O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, nesta sexta-feira 8, de um almoço em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, em Brasília.
Ao lado da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, de ministras e de servidoras do governo federal, o presidente destacou que a lentidão na garantia de direitos no Brasil interfere na resistente igualdade entre homens e mulheres.
“Não é fácil, vocês sabem que tudo no Brasil é mais demorado, nossa independência foi demorada, o fim da escravidão foi mais demorada, a nossa redemocracia é mais demorada”, avaliou o petista.
Na ocasião, Lula destacou a conquista do voto feminino brasileiro, que completa 92 anos em 2024. “As nossas conquistas democráticas são muito recentes, e as conquistas das mulheres são mais recentes ainda”.
E completou: “O problema da luta das mulheres no planeta Terra é um contencioso histórico que não basta estar na Constituição, é preciso incutir na cabeça das pessoas como é bom a gente ser civilizado, garantir que não haja diferença de gênero entre nós”.
Junto ao almoço, o governo federal aproveitou o evento para fazer um balanço das ações voltada para as mulheres. Na lista usada como base no evento, o Planalto elencou 79 ações adotadas a partir de janeiro de 2023.
Entre as ações elencadas no levantamento aparecem a Lei de Igualdade Salarial; as mudanças na Maria da Penha; a retomada do Disque 180; e as novas regras do Bolsa Família, voltadas para gestantes ou mulheres em fase de amamentação.
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