O ex-presidente Jair Bolsonaro tentou nesta segunda-feira 7 se mostrar distante de sua aliada Carla Zambelli (PL-SP). Na semana passada, a deputada foi alvo de uma operação da Polícia Federal sobre a invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça.
Os agentes também cumpriram um mandado de prisão preventiva contra o hacker Walter Delgatti Neto.
“Estive com ela antes das eleições no ano passado. Nunca mais estive com ela, nem atendi telefonemas dela. E ela queria falar comigo um tempo atrás, mas não respondi”, disse Bolsonaro a jornalistas depois de se reunir com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).
A PF adiou o depoimento de Zambelli, que seria prestado na tarde desta segunda, e ainda não definiu uma nova data para a oitiva.
Segundo o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ainda é preciso esclarecer a suposta participação de Zambelli como mandante do crime, “com objetivo de atacar o sistema eleitoral brasileiro em razão de sua insatisfação com o resultado das Eleições Gerais de 2022”.
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