CartaExpressa

Mulher baleada por agentes da PRF na véspera do Natal recebe alta

Juliana Leite ficou em estado grave, mas recuperou movimentos e fala; o caso aconteceu em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro

Mulher baleada por agentes da PRF na véspera do Natal recebe alta
Mulher baleada por agentes da PRF na véspera do Natal recebe alta
Mulher estava indo passar o natal com parentes quando foi alvejada pela PRF. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, no Rio de Janeiro, na véspera do Natal do ano passado, recebeu alta nesta quinta-feira 6.

Ele vai continuar com o acompanhamento em fisioterapia e fonoaudiologia, mas a saída do hospital foi comemorada pela equipe médica. 

“Juliana sai curada, andando, conversando e interagindo. Quero agradecer toda a equipe médica, de enfermagem e administrativa, que conseguiu salvar a vida dela”, disse Thiago Resende,  diretor-geral do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias (RJ).

Juliana, por sua vez, também agradeceu à equipe e celebrou a alta médica depois de mais de um mês internada.

A jovem estava no carro da família quando foi atingida por tiros disparados por agentes da PRF. O carro estava na Rodovia Washington Luís, na altura de Duque de Caxias. A família ia passar o Natal na casa de parentes em Niterói.

Juliana passou semanas em estado grave. O estado de saúde dela variou entre melhoras pontuais e recaídas. Entretanto, pouco a pouco, ela foi retomando a fala e conseguiu voltar a caminhar.

Segundo a família, o carro começou a encostar quando ouviu a sirene policial. Os agentes, porém, já chegaram atirando. A principal suspeita é que os tiros tenham sido disparados por três agentes, que já foram afastados por tempo indeterminado. O caso segue sob investigação do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo