O futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, iniciou um movimento para demover os comandantes das Forças Armadas da ideia de deixarem os cargos antes da transmissão para os novos oficiais.
Após ser confirmado no comando da Defesa pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Múcio destacou a necessidade de a caserna seguir as tradições.
“Tem de ser (depois da posse). Vamos conversar para que tudo seja tranquilo, como se fosse uma mudança de guarda”, disse Múcio. “Tem de apaziguar, o papel principal é a harmonia entre as Forças. Não gosto de briga. Tudo que foge às regras, né?… O que se faz sempre facilita as coisas porque todos sabem como são. Vou pedir que as coisas se mantenham como sempre foram. Tudo o que passa para o campo do heterodoxo dá mais trabalho. Temos de respeitar os motivos deles e tentar expor nossas ideias.”
Múcio e Lula já definiram os novos comandantes. No Exército, o escolhido foi o general Júlio Cesar de Arruda; na Marinha, o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen; e na Força Aérea Brasileira , o brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login