CartaExpressa

MST anuncia acordo com o governo e desocupa área da Embrapa em Pernambuco

Mais cedo, ao iniciar a ação, o movimento argumentou que a gestão federal teria descumprido acordos firmados em abril

MST anuncia acordo com o governo e desocupa área da Embrapa em Pernambuco
MST anuncia acordo com o governo e desocupa área da Embrapa em Pernambuco
Foto: Divulgação/MST-PE
Apoie Siga-nos no

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra anunciou nesta segunda-feira 31 ter desocupado as instalações da Embrapa em Petrolina (PE).

Mais cedo, ao iniciar a ação, o MST argumentou que o governo Lula teria descumprido acordos firmados após a primeira ocupação, em abril.

O movimento informou ter encerrado a ocupação após a retomada do diálogo com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o Incra.

No diálogo com o MST, o MDA se comprometeu a apresentar até esta terça-feira 1º uma relação de áreas de terras devolutas em Pernambuco.

Segundo o movimento, o governo também assumiu o compromisso com a construção de soluções para:

  • a desapropriação de terras de usinas falidas;
  • evitar despejos de áreas de assentamentos já constituídos, em particular os da Zona da Mata Sul;
  • resolver os conflitos em Amaraji, sobre os engenhos da Rede Grande e Devaneio;
  • a criação de projetos de desenvolvimento na área da comercialização de alimentos das áreas da reforma agrária;
  • a recriação da superintendência do Incra de Petrolina.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo