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MPF pede abertura de investigação sobre apagão de arquivos em computadores do Planalto

Em nota à imprensa, a Secretaria-Geral da Presidência afirmou apenas que um malware foi detectado em algumas estações de trabalho

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O Ministério Público Federal no Distrito Federal pediu nesta sexta-feira 11 a abertura de uma investigação para apurar um suposto apagão de documentos em computadores do Palácio do Planalto, após o portal Metrópoles noticiar que HDs dos equipamentos da Presidência da República teriam sido formatados diante de uma ameaça de vírus.

O MPF quer que a Secretaria-Geral da Presidência explique de quem partiu o comando para formatar os discos e se a pasta abriu uma apuração sobre as eventuais causas e os responsáveis.

“Faz-se necessário, assim, para a adequada proteção do patrimônio público e para a segurança da informação constante de bancos de dados da maior relevância para o Estado brasileiro, que todas as circunstâncias do suposto ataque e da suposta formatação sejam apuradas, bem assim que os agentes públicos envolvidos na ocorrência sejam ouvidos, para melhor esclarecer os fatos, seus desdobramentos e consequências”, diz um trecho do documento.

Em nota à imprensa, a Secretaria-Geral da Presidência afirmou apenas que um malware foi detectado em algumas estações de trabalho. O problema, conforme o texto, teria ocorrido por meio de phishing, técnica utilizada para roubar dados. A pasta declarou não ter havido vazamento de dados ou comprometimento de sistemas hospedados na rede da Presidência.

Segundo o MPF, a representação será distribuída internamente, após sorteio eletrônico entre os ofícios do órgão que atuam na área de atos administrativos.

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