O Ministério Público do Paraná denunciou o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), por lavagem de dinheiro e pagamento de propina. O caso remete a 2011 e, segundo o MP, o parlamentar teria recebido mais de 5,1 milhões de reais.
À época, Barros ocupava o posto de secretário de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná. A investigação mira o processo de compra de duas empresas de energia eólica pela Companhia Paranaense de Energia no qual, segundo o MP, Barros teria recebido parte do valor negociado. A informação é do site Poder360.
A peça aponta que as propinas teriam sido pagas durante a campanha eleitoral de 2014, o que leva Barros a ser denunciado também por tráfico de influência e falsidade ideológica eleitoral.
Em nota, o deputado bolsonarista se diz inocente e afirma que o MP-PR pratica “ativismo político”.
“Depósitos citados pelo Ministério Público são lícitos e estão declarados no meu imposto de renda ou das minhas empresas. As aquisições também estão declaradas”, alega. “A doação eleitoral oficial da Galvão ao diretório nacional do PP foi lícita e espontânea. Os valores foram distribuídos a vários candidatos que concorreram na eleição de 2014. A mim, foi destinado menos de 20 % do valor total, como reconhece o próprio MP eleitoral.”
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