O Ministério Público Eleitoral recomendou a desaprovação das contas da campanha à reeleição do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
No parecer enviado ao Tribunal Regional Eleitoral do estado, o procurador Eduardo Morato Fonseca afirmou haver “graves inconsistências e irregularidades” nos dados apresentados pela chapa.
Os valores somam mais de R$ 2,8 milhões.
O procurador cobra a apresentação de duas notas fiscais referentes a serviços prestados pela Palhares Assessoria e Marketing Político. Os extratos correspondem a cerca de R$ 11,4 mil.
“Em conclusão, extrai-se dos autos que as falhas constatadas comprometeram a transparência e a lisura das contas. Além disso, os valores financeiros a elas atinentes, quando somados, equivalem a R$2.837.971,62, o que representa 16,40% das receitas totais arrecadadas pelo candidato”, diz trecho do documento.
“Não é procedente aventar que uma pretensa aplicação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade venham em socorro da pretensão de aprovação das contas na hipótese”, complementa.
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