O subprocurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, cobrou que o TCU apure o possível envolvimento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Para Rocha Furtado, a participação da Abin no caso configuraria “desvio de finalidade, com flagrante e grave violação aos princípios administrativos da legalidade, da impessoalidade e da moralidade”. As informações são da revista Época.
O subprocurador defende, ainda, que o TCU mande a Abin suspender todas as atividades executadas para auxiliar a defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro.
Na sexta-feira 11, a revista Época revelou que a ajuda da Abin a Flávio se deu no caso da “rachadinha”. De acordo com o veículo, a agência produziu ao menos dois relatórios para Flávio no episódio que envolve seu ex-assessor Fabrício Queiroz. A ideia da agência seria fornecer aos advogados do parlamentar uma orientação para obter documentos que poderiam embasar um pedido de anulação do caso das “rachadinhas”.
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