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MP acompanha investigação policial contra papelaria que se recusou a atender LGBTs
A apuração ficará a cargo de delegacia especializada em crimes raciais e delitos de intolerância
O Ministério Público de São Paulo anunciou que acompanhará a investigação contra o Ateliê Jurgenfeld, que se recusou a atender um casal homossexual sob a alegação de “princípios cristãos”. A confirmação ocorreu no âmbito de uma ação apresentada ao órgão pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).
A apuração sobre possível conduta LGBTfóbica, passível de punição como crime de racismo, ficará a cargo da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
O caso ocorreu após Henrique Nascimento entrar em contato com a papelaria via WhatsApp para obter um orçamento de diferentes modelos de convite para seu casamento com Wagner Soares. Segundo a vítima, o atendimento transcorreu normalmente até citar o nome do noivo. Horas mais tarde, porém, a atendente informou que não poderia confeccionar “convites homossexuais”.
O casal registrou um boletim de ocorrência no 73º Distrito Policial, no Jaçanã. Também protocolou um B.O. online, após o estabelecimento divulgar o número privado de Henrique em sua conta no Instagram.
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