Movimentação terrorista foi subestimada e não teve a devida fiscalização, diz futuro presidente do Iphan

Leandro Grass foi o entrevistado desta semana no programa Poder em Pauta, do canal de CartaCapital no YouTube

Leandro Grass, o novo presidente do Iphan. Foto: Reprodução

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Futuro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, Leandro Grass afirmou que não ocorreu a devida fiscalização sobre as mobilizações que antecederam os ataques golpistas em Brasília.

A declaração ocorreu durante entrevista ao programa Poder em Pauta, no canal de CartaCapital no YouTube, nesta sexta-feira 13. Segundo ele, houve um conjunto de fatos que não recebeu o devido tratamento, desde quando Jair Bolsonaro, quando era deputado federal, saiu impune após ter saudado um torturador no Congresso Nacional.

No passado recente, Grass também avalia que o movimento terrorista foi subestimado.

“O atentado em Brasília com a queima de um ônibus já era um prenúncio disso tudo e não foi devidamente tratado como eu imagino que deveria ser”, afirmou. “E na quinta-feira antes do que ocorreu, vários ônibus chegaram em Brasília com essas pessoas que participaram o ato terrorista. Então, talvez, tenha faltado cuidado com o controle e a fiscalização, do ponto de vista de saber quem estava chegando e com que intenções.”

Grass continuou: “Eles gravavam vídeos e já diziam: nós vamos quebrar, nós vamos depredar, nós vamos atacar. E isso, de certa forma, foi subestimado. Portanto, há um conjunto de fatos pregressos do processo de criminalização do Estado e da política e, no passado recente, essas movimentações foram subestimadas.”

Confira a entrevista na íntegra no canal no YouTube.


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