Mourão diz que Lula subirá e Bolsonaro descerá a rampa em 1º de janeiro: ‘Segue o baile’

O vice-presidente afirmou que Bolsonaro não tem 'muita vontade' de dialogar com Lula na transição

Hamilton Mourão e Jair Bolsonaro. Foto: Sergio Lima/AFP

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O vice-presidente Hamilton Mourão, senador eleito pelo Republicanos no Rio Grande do Sul, afirmou nesta quarta-feira 14 que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não tem “muita vontade” de conversar com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele também afastou a possibilidade de atos violentos durante a posse do petista, em 1º de janeiro.

Segundo Mourão, a violência promovida por bolsonaristas na última segunda 12 em Brasília é “inadmissível” e os responsáveis pelos atos devem ser punidos, mas o episódio não tende a interferir na transferência de poder.

“Dia 1º de janeiro está todo mundo de ressaca, não vai acontecer nada. Quem tem de subir a rampa vai subir, e nós, que temos de descer, vamos descer. Segue o baile”, disse a jornalistas na capital federal.

A falta de disposição de Bolsonaro para dialogar com Lula, avalia o vice, não impacta negativamente o processo de transição. Ele declarou que a equipe do petista teve acesso a todas as informações necessárias.

“Acredito que [Bolsonaro] não está com muita vontade de conversar com o novo presidente, então fica um espaço vazio nisso aí”, acrescentou Mourão, questionado sobre um contato direto entre o ex-capitão e o presidente eleito.

O futuro senador disse ainda que seu diálogo com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) ocorreu “da forma mais transparente possível”. Eles se encontraram em novembro, no início da transição, em Brasília.


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