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Mortos pela violência em Gaza sobem para 26 mil
A maioria das pessoas mortas desde o início da guerra na região é composta por mulheres, adolescentes e crianças
O Ministério da Saúde comandado pelo grupo Hamas atualizou, nesta sexta-feira 26, o número de pessoas mortas na Faixa de Gaza desde o início do conflito com Israel, em 7 de outubro do ano passado. Segundo o novo balanço, 26.083 pessoas já morreram em decorrência do conflito.
A maioria das pessoas mortas é composta por mulheres, adolescentes e crianças. O número de feridos é de 64.487, segundo informações da AFP.
À agência, uma fonte do Ministério da Saúde informou que “muitas pessoas ainda estão sob os escombros e as equipes de resgate não conseguem alcançá-las”.
Ainda de acordo com a pasta, ao menos 183 pessoas morreram nas últimas 24h. Alguns dos alvos dos ataques israelenses dos últimos dias incluem dois locais: um campo de refugiados em Khan Younis e o entorno do hospital al-Amal, no sul da Faixa de Gaza.
Os ataques ao entorno do hospital citado foram confirmados pelo porta-voz do Ministério, Ashraf al-Qudra, assim como pela Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS, na sigla em inglês). “O hospital está sitiado com fortes tiros, resultando em vários feridos nas proximidades”, disse o grupo em uma postagem na plataforma X – antigo Twitter.
A dimensão dos ataques tem sido destacada, inclusive, pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres. No início desta semana, o chefe da ONU disse que o número de mortos é “doloroso”.
“As operações militares de Israel espalharam a destruição em massa e mataram civis em uma escala sem precedentes durante o meu tempo de secretário-geral”, disse Guterres.
Já as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla original) também conta os seus mortos. Nesta semana, a autoridade confirmou a morte de mais três soldados na Faixa de Gaza. Assim, o número total de mortes de soldados israelense, desde o início da guerra, se aproxima de duzentos.
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