Morreu nesta sexta-feira 14 o ex-deputado estadual Jorge Picciani, de 66 anos. O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro fazia um tratamento de câncer e estava internado em São Paulo.
Picciani iniciou sua carreira política como deputado estadual em 1990, primeiro mandato dos seis em que foi eleito.
O parlamentar passou por todos os cargos importantes do Legislativo, até se eleger, por quatro mandatos consecutivos, presidente da Alerj (2003-2010). Em 2015, após ficar quatro anos afastado, voltou a ocupar o cargo.
Em 2010, Picciani disputou uma cadeira do Senado. Obteve 3.048.034 de votos e, por uma pequena diferença do segundo colocado (0,8%), não atingiu seu objetivo.
Entre 2011 e 2014, se dedicou à vida empresarial e presidiu o MDB-RJ.
Picciani foi alvo de duas grandes operações contra a corrupção na Alerj. Em novembro de 2017, a Operação Cadeia Velha prendeu o então presidente da Casa, além dos deputados Paulo Mello e Edson Albertassi.
Um ano depois, já em prisão domiciliar, Picciani e outros nove parlamentares foram alvo da Furna da Onça, sobre o recebimento de propinas mensais de até 100 mil reais e de cargos para votar de acordo com o interesse do governo.
O atual presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), já ofereceu a Casa para o velório.
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