O diplomata Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras, morreu na madrugada deste domingo 26, em sua casa, no Rio de Janeiro.
De acordo com a ABL, Alberto morreu de causas naturais, aos 92 anos. O corpo será cremado na próxima segunda-feira 27, não haverá velório e a cerimônia de cremação será apenas para a família.
Alberto ocupava a cadeira 9 da ABL desde 2000 e foi presidente da entidade entre 2002 e 2003.
Vencedor do Prêmio Camões em 2014, Alberto é um dos principais especialistas em África e suas relações com o Brasil.
Ele escreveu mais de 26 livros e recebeu três vezes o Prêmio Jabuti. Em 1997 por Ao Lado de Vera, em 2000 por Poemas Reunidos e em 2003 por A Manilha e o Libambo: a África e a Escravidão, de 1500 a 1700.
Alberto também foi embaixador do Brasil por quatro anos, na Nigéria e no Benin.
Ao todo, ele foi autor de mais de 40 livros, entre poesia, ensaio, história, infanto-juvenil, memória, antologia, versão e adaptação.
Ele deixa três filhos, Elza Maria, Antonio Francisco e Pedro Miguel, sete netos e uma bisneta.
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