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Morre aos 92 anos o historiador e cientista político Boris Fausto

O velório acontecerá na região central da capital paulista na quarta-feira 19. A causa da morte ainda não foi divulgada

Foto: OAB/SP
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O historiador e cientista político Boris Fausto morreu nesta terça-feira 18, aos 92 anos, em São Paulo. Ele deixa dois filhos – o antropólogo Carlos Fausto e o cientista político Sergio Fausto – e três netos.

O velório acontecerá na região central da capital paulista na quarta-feira 19. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Fausto era pesquisador sênior da Universidade de São Paulo, onde concluiu a graduação, em 1966, e o doutorado, em 1969, em História.

Seu primeiro livro, A Revolução de 1930 – historiografia e história, é considerado um clássico das ciências sociais brasileiras. Com mais de 20 obras publicadas, ele foi vencedor de três prêmios Jabuti, nas categorias Livro Didático e Ciências Humanas.

A Fundação Fernando Henrique Cardoso, dirigida por Sergio Fausto, recordou o legado deixado pelo historiador e registrou apoio à família.

Também manifestaram solidariedade a Faculdade de Direito da USP e a Companhia das Letras, responsável pela publicação de algumas obras do historiador. 

“Boris Fausto foi um grande historiador, um dos maiores que tivemos, um amigo pessoal e próximo da editora. Estou fora do País e chocado com essa notícia”, lamentou Luiz Schwarcz, editor e fundador da Companhia das Letras. “O Brasil perde um intelectual verdadeiro e um escritor digno dos maiores elogios. Perdemos um homem humilde e sábio como poucos conseguem ser.”

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), classificou a morte do historiador como motivo de “luto para a grande cultura”.

O último livro de Boris Fausto foi Vida, Morte e Outras Histórias, publicado em 2021. Na obra, escrita após a perda do irmão, Fausto compartilhou memórias e reflexões sobre relações familiares, o envelhecimento e a finitude.

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