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Morreu na segunda-feira 6, em São Paulo, o advogado que foi atingido por um disparo de sua própria arma em um laboratório na região dos Jardins.
Leandro Mathias acompanhava a mãe em um exame de ressonância magnética e, quando a máquina foi acionada, seu magnetismo puxou a arma, uma pistola 9mm, que estava na cintura do advogado e disparou contra ele.
O tiro perfurou a parte abdominal de Mathias, que foi levado ao Hospital São Luiz, na zona sul da cidade, em estado grave. A morte de Mathias foi confirmada por um advogado, colega de faculdade da vítima.
Segundo o Laboratório Cura, onde ocorreu o acidente, o advogado não informou que portava uma arma de fogo. No entanto, antes de entrar na sala do exame, assinou um termo de ciência sobre os procedimentos para acessar as instalações que inclui a necessidade de retirada de todos os objetos metálicos das roupas e do corpo.
Em suas páginas nas redes sociais, Leandro Mathias fazia publicações a favor do armamento e eram comuns em seus textos hashtags com os termos CAC (sigla para Caçadores, Atiradores e Colecionadores), legítima defesa, pró-armas, e direita conservadora. Em sua página do Facebook Mathias se identificava como presidente Comissão de Prerrogativas na OAB de Cotia. A entidade publicou uma nota de pesar.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, Mathias tinha registro do armamento e autorização de porte.
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