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Moro volta a reclamar de busca e apreensão em sua casa: ‘Intimidaram a minha filha’

A decisão judicial nasceu de uma solicitação apresentada pela federação PT/PCdoB/PV no Paraná

O ex-juiz Sergio Moro. Foto: Heuler Andrey/AFP via Getty Images
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O ex-juiz Sergio Moro, candidato do União Brasil ao Senado pelo Paraná, tornou a criticar a operação cumprida pela Justiça Federal em sua casa, neste sábado 3, por propaganda irregular.

Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirma que “advogados do PT conseguiram” a diligência e que, na ação, “intimidaram a minha filha”.

“Tudo isso porque eles queriam apreender material de campanha, santinho”, prosseguiu o ex-ministro de Jair Bolsonaro. Na gravação, ele ainda atacou os governos petistas, alegou suposta “bandalheira” e disse que “o tamanho da corrupção do PT” seria “o tema desta eleição”.

A decisão que autorizou a operação contra Moro, assinada por Melissa de Azevedo Olivas, juíza auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral paranaense, acolheu parcialmente uma ação apresentada pela federação PT/PCdoB/PV. Segundo os partidos, diversos materiais impressos da campanha de Moro violam a legislação eleitoral. A acusação de propaganda irregular se estende às redes sociais.

Além de busca e apreensão, a Justiça Eleitoral determinou a remoção de postagens “realizadas em desconformidade com o artigo 36, §4º, da Lei nº 9.504/97, no prazo de 48 horas”, sob pena de multa diária de 5 mil reais.

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