O senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR) declarou, nesta terça-feira 4, apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial contra Lula (PT).
Moro, como juiz, abriu caminho para a retirada de Lula da disputa pela Presidência em 2018, ao condená-lo no âmbito da Lava Jato – a sentença seria, anos depois, anulada pelo Supremo Tribunal Federal e Moro teria sua suspeição reconhecida pela Corte.
Após a vitória de Bolsonaro sobre Fernando Haddad (PT), o ex-magistrado serviu ao governo como ministro da Justiça e da Segurança Pública até abril de 2020, quando pediu exoneração e acusou o presidente de tentar interferir na Polícia Federal.
“Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, escreveu Moro nas redes sociais nesta terça. Logo depois, questionado sobre a decisão do ex-juiz, Bolsonaro afirmou que “as divergências ficaram no passado”.
Na segunda-feira 3, outro expoente da Lava Jato, o ex-procurador Deltan Dallagnol, já havia comunicado seu endosso a Bolsonaro no segundo turno.
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