CartaExpressa

Moraes suspende lei de cidade paulista que autorizava clubes de tiro a definir local e horário de funcionamento

O ministro do STF emitiu a decisão no âmbito de uma ação apresentada pelo PT

Moraes suspende lei de cidade paulista que autorizava clubes de tiro a definir local e horário de funcionamento
Moraes suspende lei de cidade paulista que autorizava clubes de tiro a definir local e horário de funcionamento
O ministro do STF, Alexandre de Moraes. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
Apoie Siga-nos no

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes suspendeu uma lei de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que autorizava clubes de tiro a fixar seus próprios horários e locais de funcionamento. A decisão valerá pelo menos até a Corte julgar o mérito do caso.

Ao acionar o STF, o PT argumentou que a lei usurpou a competência exclusiva da União para autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico. O dispositivo questionado também impactava a circulação e a utilização de armas de fogo, acrescentou o partido.

Moraes acolheu a argumentação e reforçou que o Estatuto do Desarmamento é a norma nacional a regular o porte e a posse de arma, exigindo diretrizes uniformes em todo o País.

“Esta Corte rechaçou soluções normativas locais que discrepassem do modelo federal, como na proibição do comércio de armas encampada por lei estadual e na ‘disciplina sobre a destinação de armas apreendidas e em situação irregular'”, diz um trecho da decisão do relator, assinada na segunda-feira 29. “Compete à União o controle da circulação de armas de fogo, implementando as necessárias políticas públicas, para tanto.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo