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Moraes rejeita recurso de Monark e mantém caso do youtuber em julgamento virtual
Defesa pedia nulidade do julgamento e alegava que a modalidade eletrônica de julgamento acarretaria em prejuízo ao influenciador; o ministro relator, no entanto, não acatou o pedido
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido do youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, para anular o julgamento das decisões que bloquearam suas redes sociais.
A decisão é datada do último final de semana, mas passou a circular nesta terça-feira 24. A defesa de Monark ingressou com agravos regimentais na Corte, pedindo que o seu caso fosse retirado da pauta do julgamento virtual do Supremo.
Segundo os advogados, o inquérito que apura se Monark cometeu crime ao divulgar notificas falsas seria ilegal. Além disso, o pedido sustenta que o julgamento no plenário virtual seria prejudicial ao influenciador.
Moraes, por sua vez, descartou a ideia de que a modalidade prejudique o réu. Segundo o ministro, “o julgamento em ambiente virtual não prejudica a discussão sobre a matéria, prevalecendo, portanto, a faculdade regimental conferida ao relator.”
Foragido da Justiça desde 2021, Monark teve as redes sociais bloqueadas por decisão de Moraes, no âmbito das investigações sobre os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro. O ministro chegou a multar o youtuber em 300 mil reais.
A rede X, comandada pelo empresário Elon Musk, vinha resistindo a promover a suspensão do perfil de Monark nas redes. Entretanto, dado o tensionamento entre a rede a Justiça brasileira na semana passada, o perfil acabou sendo bloqueado.
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