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Moraes prorroga inquérito que mira interferência de Bolsonaro na PF

A investigação teve início com uma acusação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Foto: Andressa Anholete/AFP
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, prorrogou por mais 90 dias o inquérito que apura a suposta interferência política e ilegal do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, a partir do encerramento do prazo final anterior (27 de janeiro de 2022), o presente inquérito”, escreveu o ministro em sua decisão.

A investigação teve início com uma acusação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. De saída do governo, Moro declarou, em abril do ano passado, que Bolsonaro estava operando mudanças na diretoria da PF para evitar que investigações atingissem seu círculo de alianças.

Em novembro de 2021, Bolsonaro prestou depoimento no âmbito do inquérito e alegou ter substituído o então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, por “falta de interlocução”.

Moraes assumiu a relatoria do caso no ano passado, quando o então relator, Celso de Mello, se aposentou e deixou a Corte.

 

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