Moraes: PF reuniu provas robustas sobre planejamento e execução de um golpe de Estado

A conspiração dos investigados não obteve êxito, segundo o ministro do STF, 'por circunstâncias alheias às suas vontades'

O ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afirmou, nesta sexta-feira 16, que a Polícia Federal reuniu “provas robustas” sobre o planejamento e a execução de um golpe de Estado em 2022. A conspiração dos investigados não obteve êxito, segundo o magistrado, “por circunstâncias alheias às suas vontades”.

A análise consta de um despacho em que o ministro esclareceu a decisão de proibir alvos da operação da PF em 8 de fevereiro de manter contato com demais investigados, inclusive por meio de advogados. Entre as figuras na mira da Tempus Veritatis estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), militares de alta patente e ex-ministros.

“Essa medida está justificada, uma vez que, como ressaltou a autoridade policial, para consecução da finalidade pretendida, os investigados utilizaram de ações coordenadas que exigiam prévio alinhamento de narrativas“, escreveu o ministro.

Ele também ressaltou que “em momento algum houve qualquer vedação de comunicação entre os advogados e seus clientes ou entre os diversos advogados dos investigados, não restando, portanto, qualquer ferimento as prerrogativas da advocacia”. Moraes se manifestou no âmbito de uma petição apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil.

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