CartaExpressa
Moraes: ‘Não serão admitidos atos contra a democracia e o Estado de Direito’
Em meio a ataques de Bolsonaro, o ministro do STF afirmou que ‘os brasileiros podem confiar nas instituições’


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, foi às redes sociais nesta sexta-feira 9 para repudiar as ameaças do presidente Jair Bolsonaro sobre as eleições de 2022.
Segundo o magistrado, “os brasileiros podem confiar nas instituições, na certeza de que, soberanamente, escolherão seus dirigentes nas eleições de 2022, com liberdade e sigilo do voto”.
Moraes ainda afirmou que “não serão admitidos atos contra a Democracia e o Estado de Direito, por configurar crimes comum e de responsabilidade”.
Nesta manhã, Bolsonaro ofendeu diretamente o presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, a quem chamou de “idiota” e “imbecil”. Também voltou a dizer que “corremos o risco de não ter eleição no ano que vem”, caso o Congresso Nacional não aprove a chamada PEC do Voto Impresso.
“Daí vêm os institutos de pesquisas, fraudados também, botando ali o nove dedos lá em cima. Para quê? Para ser confirmado o voto fraudado no TSE”, disse Bolsonaro. “Já está certo quem vai ser presidente no ano que vem. A gente vai deixar entregar isso?”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

TSE rebate fake news sobre ‘fraudes’ e reforça: Bolsonaro não mostra qualquer prova
Por CartaCapital
‘As eleições são uma realidade e são inegociáveis’, diz Rodrigo Pacheco
Por Marina Verenicz