O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu nesta quinta-feira 14 o prazo de 30 dias para que a Polícia Federal realize uma perícia nas contas do PTB, partido presidido pelo bolsonarista Roberto Jefferson.
Moraes determinou que a PF analise as notas fiscais de serviços prestados por uma empresa de comunicação e assessoria de marketing digital ao PTB.
Em nota, o STF informou que a decisão “decorre de ofício encaminhado pela Corregedoria-Geral Eleitoral, que apura a disseminação de notícias fraudulentas pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson, que, por meio de redes sociais, teria utilizado a estrutura do partido”.
Na tarde desta quinta, Jefferson deixou o hospital em que estava internado, passou pelo Instituto Médico Legal e foi escoltado por policiais federais de volta ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Na quarta 13, Moraes manteve a prisão preventiva de Jefferson. Em 4 de setembro, o magistrado havia autorizado que o ex-deputado deixasse a prisão para se submeter a um tratamento médico, utilizando tornozeleira eletrônica. A decisão, no entanto, não revogava a prisão preventiva, cumprida por Jefferson desde 13 de agosto. O bolsonarista é acusado de participar de uma milícia digital que promove ataques à democracia.
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