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Moraes denuncia encadeamento de mentiras ao votar pela condenação de Bolsonaro

Segundo o ministro, a reunião promovida pelo então presidente com embaixadores foi um ‘monólogo eleitoreiro’

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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em julgamento contra Jair Bolsonaro. Foto: Sergio Lima/AFP
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O presidente do Tirbunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, proferiu nesta sexta-feira 30 o último voto pela condenação de Jair Bolsonaro a oito anos de inelegibilidade.

Segundo o ministro, a reunião promovida pelo então presidente com embaixadores em julho de 2022 foi um “monólogo eleitoreiro”, formado por “mentiras” e “notícias fraudulentas” contra o sistema eleitoral.

Moraes afirmou que o objetivo de Bolsonaro não era “desopilar”, ou seja, desobstruir o fígado.

“Foi um encadeamento, uma produção cinematográfica, com a TV Brasil, com vídeos das reuniões para imediatamente, em tempo real e até a eleição, as redes sociais bombardearem os eleitores com essa desinformação, essa desinformação no sentido de angariar mais votos, angariar mais eleitores com esse discurso absolutamente mentiroso e radical”, declarou o magistrado.

O presidente do TSE reforçou que a reunião com embaixadores teve o “claro sentido de destruir a credibilidade do sistema eletrônico de votação” e a finalidade “de influenciar e convencer o eleitor de que estaria sendo vítima de grande conspiração do Poder Judiciário para fraudar as eleições presidenciais de 2022”.

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