CartaExpressa
Ministro do Trabalho defende o fim do saque-aniversário do FGTS
Segundo Luiz Marinho, o objetivo é ‘preservar a poupança do trabalhador e garantir a real finalidade do FGTS’
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), afirmou nesta quarta-feira 4, que irá propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a proibição do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o FGTS.
Segundo o ministro, o objetivo é “preservar a poupança do trabalhador e garantir a real finalidade do FGTS“.
A declaração foi feita ao jornal O Globo.
Antes de levar a proposta ao presidente, Marinho deve discutir as demandas junto ao Conselho Curador do FGTS e as centrais sindicais.
Desde a criação do saque-aniversário, em abril de 2020, cerca de R$ 34 bilhões do FGTS foram sacados por 28 milhões de trabalhadores.
O programa oferece a possibilidade de saque anual antecipado de parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS. Mas em caso de demissão, o valor integral do FGTS fica bloqueado e só poderá ser feito dois anos após a saída da modalidade.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.