CartaExpressa
Ministério resgata mais de 2,8 mil trabalhadores de condições análogas à escravidão
Neste ano, a maior parte dos resgastes ocorreu no Sudeste (1.043)
O Ministério do Trabalho e do Emprego anunciou nesta quinta-feira 30 já ter resgatado 2.847 trabalhadores de condições análogas à escravidão no Brasil. O pagamento de verbas salariais e rescisórias aos resgatados passa de 10,8 milhões de reais.
Segundo a pasta, o número parcial de resgates em 2023 é o maior em 14 anos. No caso das verbas rescisórias, trata-se de um recorde histórico. No ano passado, 2.587 trabalhadores foram resgatados, levando a um pagamento de 10,4 milhões de reais em indenizações trabalhistas.
Neste ano, a maior parte dos resgastes ocorreu no Sudeste (1.043), seguido por Centro-Oeste (720), Sul (475), Nodeste (450) e Norte (159). Entre os estados, os números mais altos estão em Goiás (640), Minas Gerais (571) e São Paulo (380).
O cultivo de café é o setor com a maior quantidade de resgatados (300), à frente do setor da cana-de-açúcar (258), que liderava os dados até junho.
Relacionadas
CartaExpressa
Senado aprova isenção do Imposto de Renda para quem recebe até 2 salários mínimos
Por CartaCapitalCartaExpressa
Ao lado de Lula, Tomás Paiva diz que o Exército defende ‘ideais democráticos’
Por CartaCapitalCartaExpressa
Bolsonaro tenta retirar Zanin do julgamento de recurso contra inelegibilidade
Por CartaCapitalCartaExpressa
Brasil ultrapassa 1,5 mil mortes por dengue neste ano
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.